Estima-se que 10% dos domicílios das grandes cidades estejam protegidos contra incêndio e explosão, enquanto nos Estados Unidos e em muitos países da Europa, este índice ultrapassa 50%.
Cresceu a conscientização das pessoas a respeito desse seguro, provavelmente pela divulgação na mídia de diversos casos de destruição de casas e prédios por obras próximas e defeitos da construção. Também pela oportunidade de contratar coberturas opcionais para proteção de roubo e furto, danos elétricos, quebra de vidros, impacto de aeronave e veículos e até reparo de em jardins danificados por granizo.
Para tornar o produto mais atrativo, as seguradoras oferecem vários serviços chamados de assistências que podem minimizar o custo desse seguro utilizando-se os serviços de: reparo de eletrodomésticos, limpeza de calhas e caixas d’água, desentupimento, retirada de entulhos, descarte de móveis e eletrodomésticos, além dos tradicionais: eletricista, chaveiro, encanador, pedreiro, pintor, serralheiro e vidraceiro.
É preciso não confundir o seguro compreensivo residencial, com o Seguro Condomínio que é obrigatório e atende apenas as áreas comuns e a construção do edifício quando se tratar de condomínio residencial vertical e, com o seguro do financiamento imobiliário que tem cobertura simples. Ambos não consideram o conteúdo das residências.
Nesse seguro é importante estar protegido em relação à responsabilidade civil contra terceiros, como as coberturas específicas de responsabilidade civil do síndico, do condomínio, de veículos e de portões automáticos, entre outras.
Os valores dos seguros residenciais variam muito de acordo com as opções oferecidas pelas seguradoras. Um sobrado de três dormitórios com 150 m2 de área construída em São Paulo terá um valor de seguro anual entre R$ 300,00 e R$ 600,00 reais contratando várias coberturas. Ao utilizar uma caçamba de entulho disponível como serviço adicional, por exemplo, estaria economizando um valor de quase metade desse seguro. Vale a pena conferir.
Ivan Franzolim
Publicado originalmente na Revista Em Condomínios de Dezembro 2014.
