As seguradoras e as maiores operadoras de planos de saúde não possuem mais planos individuais. Os poucos que sobraram não são nacionais e possuem uma rede muito limitada.
Isso por que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) regula apenas o reajuste anual dos contratos individuais, o que não interessa a essas companhias, não interferindo nos reajustes dos contratos coletivos, onde todas elas atuam.
Outro motivo é a impossibilidade de as operadoras rescindirem unilateralmente os planos individuais, quando deixar de ser lucrativo.
Como, então, uma pessoa pode fazer para ter um plano de saúde de boa qualidade e preço razoável? As opções atualmente são os planos por adesão e para empresas.
Os planos por Adesão são planos existentes para associações e órgãos de classe que aceitam novas inclusões. Há planos para muitos sindicatos, associações e conselhos.
Esses planos já possuem uma apólice de seguro saúde e aceitam novas inclusões de segurados, desde que se enquadrem na instituição associativa que é a estipulante do plano.
É uma possibilidade que veem atendendo muitas pessoas, mas possuem diferenças significativas na comparação com os planos para empresas. Em muitos casos, os valores de coparticipação são maiores e o preço mensal assim como os reajustes anuais podem ser maiores também.
A solução é aproveitar a situação e se tornar um empreendedor. Juntar a família, amigos e criar um negócio, mesmo pequeno, caseiro, mas que seja oficializado recebendo o CNPJ, como: Microempreendedor Individual (MEI), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempresa (ME). Existem regras e prazos a serem cumpridos.
Com o CNPJ, todos os sócios, funcionários e dependentes poderão contratar um plano empresarial que possui melhores condições de preço, rede, reembolso e coparticipação.